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Redução da jornada de trabalho

Dentre os problemas que assolam a classe operária, um dos mais graves e que necessita de solução imediata é o problema do desemprego. Uma das resoluções desse problema se dá pela redução da jornada de trabalho para o máximo de sete horas por dia, cinco dias por semana, ou seja, 35 horas semanais.

Com isso, ao mesmo tempo em que a exaustiva jornada de trabalho da população será dramaticamente reduzida, promovendo uma melhora na qualidade de vida do povo, que terá mais tempo para descansar e para se desenvolver cultural e politicamente; surgirá instantaneamente uma necessidade de contratação de praticamente o dobro de pessoas atualmente empregadas.

Afinal, quando um trabalhador passa a trabalhar por metade do tempo em que ele normalmente trabalharia, os patrões precisarão contratar um novo trabalhador que complementará o turno necessário para a realização de determinado serviço. É daí que vem o lema “trabalhar menos para que todos trabalhem”, algo que resume essa reivindicação.

Entretanto, tal redução não pode estar acompanhada de uma redução salarial. Os patrões são os responsáveis pela crise e são eles quem precisam pagar por ela, não os trabalhadores, que são condenados à fome e à miséria.