O PCO defende os direitos dos homossexuais, incluindo o casamento. Impedir isso é, em primeiro lugar, um ataque aos direitos democráticos da população e uma maneira que o Estado burguês possui de aumentar sua opressão sobre o povo.
Por uma questão de princípios políticos, o Partido não é favorável ao Estado ter o poder de arbitrariamente decidir quem pode ou não se casar – um direito individual de cada cidadão.
A restrição do casamento aos homossexuais é uma política da direita para restringir os direitos da população de modo geral. Todos têm que ter o direito de fazer o que quiserem com suas vidas no âmbito pessoal, não podendo o Estado burguês ditar, com bases morais, o que deveria ser feito por cada um.
Há uma diferença entre a posição do PCO com o que os setores da esquerda pequeno-burguesa que reivindicam o identitarismo defendem. O identitarismo leva o debate que, em primeira ordem, é sobre direitos democráticos, para um campo no qual não só não é relevante politicamente, como, em grande medida, sequer é real.
O casamento é uma reivindicação democrática usurpada pelos identitários para sua política demagógica. Até porque o identitarismo não defende e, pelo contrário, ataca os direitos democráticos da população, principalmente o direito à liberdade de expressão.