Segundo a defesa de Filipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro (PL), Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou sua soltura. Preso em fevereiro de 2024 no âmbito da “Operação Tempus Veritatis”, Martins foi acusado de participar da trama para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.
Nesta quinta-feira (8), Moraes havia determinado a soltura de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Em 2022, Vasques foi o responsável por organizar dezenas de batidas (blitz) da PRF no dia do segundo turno das eleições gerais daquele ano. De acordo com denúncias da época, os agentes da corporação federal, subordinada, naquele momento, ao governo Jair Bolsonaro, estavam impedindo que eleitores do atual presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, chegassem a seus locais de votação.
Moraes, chamado pela esquerda pequeno-burguesa de “caçador de fascistas”, de “defensor da democracia”, está soltando todos os “golpistas” que ele prendeu no último período. Enquanto isso, os pobres coitados que participaram da manifestação bolsonarista em 8 de janeiro de 2023 estão presos, com penas que ultrapassam os 10 anos.
Mais uma demonstração de que quem sairá prejudicado pelas medidas autoritárias e arbitrárias de Moraes é a população, e não a direita.