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Militarização das escolas

O PCO defende o fim de qualquer política de militarização das escolas. A militarização tem como única função esmagar o movimento estudantil e reprimir o debate e a organização política da juventude estudantil.

Na última década, sobretudo após o golpe de 2016, diversos governos estaduais e, posteriormente, o governo federal, intensificaram a política de militarização das escolas. As chamadas “Escolas cívico-militares” seguem, supostamente, o currículo do MEC, assim como as demais. No entanto, tem toda sua gestão feita pelas instituições militantes, como a Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros, entre outros órgãos que servem direta ou indiretamente para a repressão da população.

Os defensores desta política afirmam que as escolas militares possuem, devido à “disciplina” militar, melhores condições de estudo para os alunos. No entanto, a razão da burguesia defender a criação destas escolas é outra.

A escola e a universidade são pontos de aglutinação de um importante setor da juventude, que, reunido, protagonizou a vanguarda de importantes movimentos populares no Brasil. É este o setor mais radicalizado da sociedade, e também é dentro da juventude o mais organizado.

Sendo ambientes em grande medida de socialização e de discussão, as escolas e universidades são um dos principais pontos no País para o desenvolvimento político e organizativo da população jovem. Neste sentido, a burguesia vê isto como um enorme problema.

Ter a PM, o principal órgão de repressão dos trabalhadores, no controle do estudo da juventude é uma forma ditatorial de impedir que esta mesma juventude possa atuar politicamente.