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Terrorismo

O conceito de terrorismo comumente usado atualmente é uma criação dos Estados Unidos a partir dos acontecimentos do 11 de Setembro de 2001, quando aviões foram lançados contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque. A ação foi reivindicada pela organização Al-Qaeda, de Osama Bin Laden. Com essa justificativa, os EUA lançaram uma das campanhas mais violentas de todos os tempos contra o Oriente Médio.

Do ponto de vista da literatura marxista, por outro lado, “terrorismo” são atos violentos que visam desorganizar o poder político. Ao longo da história, temos vários exemplos disso: o assassinato do Czar Alexandre II; o assassinato do presidente francês Sadi Carnot; as operações terroristas dos bolcheviques contra o exército branco durante a guerra civil após a Revolução Russa de 1917; entre outros.

Ou seja, o terrorismo é um método de luta que foi desenvolvido por diversos grupos políticos no decorrer da história.  Nesse sentido, um partido marxista, como o PCO, não condena o terrorismo, mas não o encara como um método de luta adequado.

A condenação geral ao terrorismo é usada de forma farsesca contra as pessoas que estão lutando. Para os oprimidos, é cobrado que se lute com certas regras e estatutos de organizações como a ONU, porém os opressores são livres para fazer como bem entenderem.

O caso de “Israel” é um exemplo inconfundível. Os “israelenses” podem matar mais de 30 mil civis, mas se os palestinos se levantarem em armas para se defender, são chamados de sanguinários.