A exploração sexual da mulher pelo mercado capitalista, um dos maiores ataques à vida e dignidade da mulher, é permitida e incentivada quando se trata da prostituição de luxo, inclusive com eufemismos e novas designações, deixando a condenação moral e a legislação repressiva para as concorrentes do baixo meretrício.
Ao mesmo tempo em que se opõe firmemente à verdadeira indústria do sexo criada pelo capitalismo, o PCO defende, uma vez que a prostituição é uma realidade, a sua legalização e regulamentação.
É preciso possibilitar às mulheres que estejam na condição da prostituição um amparo legal. Sabe se que muitas dessas mulheres são constantemente agredidas, seja por parte de clientes, seja por parte de cafetões ou da polícia. Portanto, que elas possam se organizar para defender seus direitos é uma condição essencial até mesmo como forma de retirá-las dessa situação.