Os sindicatos são organizações essenciais para a organização da classe operária em sua luta contra a burguesia e, nesse caso, especificamente em prol de reivindicações de caráter mais econômico. Sem um sindicato, é muito mais difícil para determinada categoria conseguir seus direitos, como aumento salarial, direito a férias etc.
Dentro disso, quanto maiores forem os sindicatos, mais força tem determinado grupo de trabalhadores. A municipalização de sindicatos, consequentemente, serve para dividir a categoria. Um sindicato nacional pode, por exemplo, aprovar uma greve em todo o País. Com sindicatos estaduais/municipais, é muito mais difícil que toda uma categoria entre em greve, enfraquecendo, portanto, o efeito de sua luta contra a burguesia.
Até porque, com sindicatos menores, é muito mais fácil para a burguesia manipular e comprar as direções sindicais, fazendo com que locais mais combativos entrem em greve enquanto outros locais permaneçam parados, sem uma luta real.
No Brasil, temos o caso dos correios. Diversas burocracias diferentes controlam os sindicatos dos ecetistas nos estados, muitas delas de caráter patronal, ou seja, que favorecem propositalmente os interesses dos patrões.
É como diz o dito popular, “a união faz a força”. A classe operária precisa se organizar da maior maneira possível para enfrentar os poderosos. Nesse sentido, quanto maior for um sindicato no sentido da quantidade de pessoas que ele representa, maior será a força dessa categoria para atingir suas reivindicações.