O PCO considera que o regime político brasileiro, controlado pela burguesia, não é verdadeiramente democrático. Nesse sentido, todos os aspectos desse regime são para controlar e impedir que a classe operária possa lutar por seus direitos. Embora consideremos que a única forma de superar essa verdadeira ditadura da burguesia seja através de uma revolução proletária, também não nos abstemos de reivindicar medidas que possam tornar o regime mais democrático.
Nesse sentido, uma das bandeiras levantadas pelo Partido desde sua fundação é o fim do Senado e, consequentemente, o fim do regime legislativo bicameral. O que o PCO reivindica para o Brasil é que exista apenas a Câmara dos Deputados, muito mais democrática e representativa do que o Senado Federal.
Enquanto são eleitos 513 deputados, senadores são apenas 81. Quanto menor o grupo de pessoas, mais fácil para a burguesia controlá-los pela corrupção, chantagem e ameaças. Além disso, o Senado tem o poder de vetar tudo aquilo que for decidido pelos deputados, uma regra totalmente antidemocrática.
Os deputados, por serem mais numerosos, acabam sendo mais representativos dos interesses da população, por mais que essa representação acabe sendo distorcida pela corrupção que a burguesia pratica também contra os deputados. Nesse sentido, também defendemos que o número de deputados eleitos pela população deveria ser maior do que é atualmente.
Mesmo com essa reivindicação, o PCO sempre lança candidato ao Senado por ter o direito democrático de fazê-lo, e esse candidato sempre defende a luta do PCO pelo fim do Senado. É preciso tornar o Legislativo mais democrático e representativo dos interesses da população, além de mais passível de sofrer pressão dos trabalhadores.