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Identitarismo

A posição do PCO sobre o identitarismo é de total e absoluta oposição, sem nenhuma concessão sequer. O identitarismo é um movimento gestado nas universidades norte-americanas e de outros países imperialistas. Sua política consiste em impulsionar determinados grupos sociais (mulheres, negros, homossexuais etc.) e colocá-los em franca oposição com relação ao restante da população.

Enquanto o marxismo procura eliminar barreiras e convidar todos os setores oprimidos e esmagados pelo capitalismo a se juntarem e, sob a liderança da classe operária, lutarem contra um inimigo comum, o identitarismo prega que a responsabilidade por todos os problemas da sociedade é dos seus semelhantes, seja ele os homens, os brancos ou os heterossexuais. Dessa forma, coloca pessoas que poderiam estar lado a lado numa competição e numa luta entre si.

A forma como o identitarismo age é pela cooptação de setores privilegiados dos grupos sociais. Por exemplo, no movimento negro, bancos e até setores do Departamento de Estado norte-americano fornecem dinheiro e influência para ONGs e agrupamentos de negros de classe média para que defendam sua política, vendendo para a população a ideia de que estes seriam os verdadeiros detentores da luta do negro. O mesmo fazem com os outros grupos sociais.

O identitarismo também é o principal responsável pela “cultura do cancelamento”, que é utilizada como arma para perseguir quaisquer setores que se oponham aos seus absurdos. Além de intimidar as pessoas no período atual, ela também se vira contra figuras históricas importantes para a formação do orgulho nacional, como os bandeirantes, ou figuras chave de nossa cultura, como Monteiro Lobato.

Nesse sentido, o PCO se coloca totalmente contra o identitarismo e seus tentáculos no Brasil, representados por setores dos partidos da esquerda pequeno-burguesa e pelas ONGs financiadas através de meios escusos para se infiltrar dentro da esquerda e procurar combater e sabotar o movimento operário.